terça-feira, 29 de novembro de 2016

No entardecer diário
Escrevo nossa história
Um museu itinerante
De tapas e beijos
Louvores e desejos
Rancores e mágoas
No anoitecer cotidiano
Refaço nossos planos
Planejo uma viagem
Ao centro das paixões perdidas
Sem adeus, sem despedidas
Durante o amanhecer
Lembro-me de você
Anseio te reencontrar
Numa humilde localidade
Distante do murmúrio
Ensurdecedor desta cidade
Pelo dia
Sinto a agonia
O desespero a me tomar
Ao me dar conta
De que tudo o que faço
Diariamente
De nada valerá
Pois és a despedida de todas as minhas esperanças em vida.
Lorena Barreto

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